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BRONCA: Diretor de Laboratório diz que “NÃO HÁ ERRO”

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[Notícia atualizada: 19/01/2021 – 14h29]

Que confusão vai no futebol português. O fim da tarde de hoje a noite têm sido feitas de comunicados de FC Porto e Sporting e agora também do laboratório, que desmente a tese de que haja erro. Miguel Braga tinha dito que o laboratório assumiu o erro, algo que Maia Gonçalves desmente CATEGORICAMENTE!!

Ao jornal OJOGO, o diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves, laboratório onde o Sporting realizou testes, diz que assinou os testes positivos, porque eles deram positivos, garantindo que “não há nenhuma assunção de erro, porque não há erro”.

Assinei os testes como positivo. Tudo o que se passou depois daí não faço ideia. Não fomos contactados”.

O controlo epidemiológico é tão importante que quando sai o resultado, entra logo na base de dados. Quando há erro numa análise, há a obrigatoriedade de uma declaração num formulário da DGS, o SINAV LAB. Quando um laboratório comete um erro tem de pedir à DGS para alterar. Não houve nenhum pedido de alteração na base de dados para os casos do Sporting que declaramos como positivos”.

O que costuma acontecer, e é eticamente correto é que, quando uma entidade que tem médicos ao barulho, como o Sporting, desconfia de um positivo, seja porque o jogador é assintomático, pelo contexto, porque o resultado foi inesperado, o médico do clube liga a dizer para se repetir o teste. Ninguém no Sporting o pediu”.

“O Sporting tem feito os testes connosco. Sei que foram positivos e depois foram fazer testes noutros laboratórios distintos. Da nossa parte não há nenhuma assunção de erro, porque não há erro. Assinei os testes como positivo. Tudo o que se passou depois daí não faço ideia. Não fomos contactados”.

“Os problemas que há não são das colheitas. O teste tem uma sensibilidade à volta dos 90%. Há 10% de falsos negativos e há 2/3% de falsos positivos. Os testes nunca têm fiabilidade de 100%. Na medicina, só o raio-x tem 100% de fiabilidade. Temos 170 pessoas a morrer por dia, tudo o que temos para lutar contra este vírus é a vacina, os testes e o confinamento. Estar a pôr em causa a fiabilidade dos testes é muito mau. Não imaginam o que é ver pessoas a morrer, algumas sem poderem ser visitadas pelos médicos. Colocar isto em causa é muito mau”.

Já depois do Sporting ter dito que tinha provas em sua posse em como o laboratório assumia o erro, a UNILABS voltou a reiterar que não há qualquer erro e explicou todo o procedimento:

Os testes efetuados pela Unilabs Portugal são executados com os mais elevados padrões de qualidade internacional, sendo o nosso laboratório em Portugal uma das referências a nível Europeu, fazendo testes em Portugal para vários países europeus. O processo utilizado, RT-PCR, possui marcação CE-IVD, aprovação FDA e pesquisa os genes Rd, Rp e N do vírus, exclusivas do SARS-COV-2. A metodologia é avaliada por controlo interno da amostra, controlo positivo e controlo negativo, como forma de controlar a qualidade do processo. Regularmente o laboratório realiza testes de controlo de qualidade externa promovidos pelo Instituto Ricardo Jorge (INSA) e pelo INSTAND (Alemanha) obtendo sempre a classificação máxima. No caso trazido a público pelo Sporting Clube de Portugal, mantemos que não houve qualquer erro laboratorial nas amostras processadas pela Unilabs Portugal, que tem vindo a trabalhar com o SCP há vários meses. Recordamos que os falsos positivos, bem como os falsos negativos, são uma realidade estatística decorrente da sensibilidade e especificidade inerente aos testes. Os falsos positivos são raros e esporádicos, mas mais frequentes em indivíduos alvo de testagem regular.”

“Um resultado que possa ser considerado com um falso positivo não é um erro laboratorial é uma decisão clínica, que envolve diversas variáveis e informação médica para lá dos resultados laboratoriais. A Unilabs Portugal continuará a colaborar com as autoridades de saúde e com os seus parceiros em todas as áreas, para ajudar a clarificar estas situações, em que a testagem é uma das armas mais importantes para controlar a pandemia e quebrar as cadeias de transmissão. Adicionalmente, reforçaremos todo o trabalho técnico e científico que temos mantido e que iremos intensificar neste período mais crítico”

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