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Iker Casillas está envolvido numa batalha judicial com o FC Porto e a seguradora Fidelidade, exigindo o pagamento de mais de 3,7 milhões de euros por incapacidade permanente para o trabalho, na sequência do enfarte que sofreu em 2019 durante um treino no Olival.
Segundo o jornal Público, o processo arrasta-se desde outubro de 2021, com Casillas a alegar que o problema cardíaco — que acabou por forçar o fim da sua carreira — justifica a indemnização prevista na apólice de seguro.
No entanto, tanto o FC Porto como a Fidelidade recusam-se a pagar:
- O clube afirma que cumpriu com o pagamento dos salários durante o período de inatividade e que a responsabilidade recai sobre a seguradora.
- Já a Fidelidade contesta o nexo de causalidade entre o esforço físico e o enfarte, alegando que este não pode ser diretamente imputado à atividade desportiva do dia em causa. A seguradora baseia a sua posição também em exames médicos anteriores, que indicariam níveis elevados de colesterol.
Casillas, que chegou ao FC Porto na época 2015/16, conquistou um Campeonato Nacional e duas Supertaças Cândido de Oliveira, tendo terminado a carreira oficialmente em 2020, após o grave incidente de saúde.
A disputa jurídica continua, colocando em debate não só questões médicas e contratuais, mas também os limites da proteção a atletas profissionais em situações de força maior.
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