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A dor da perda começou a materializar-se junto ao Estádio do Dragão logo nas primeiras horas após a morte de Jorge Costa. A cidade do Porto acordou mais cinzenta, e os portistas não demoraram a prestar homenagem àquele que consideram um dos maiores símbolos do clube.
À entrada do estádio, junto à Porta 2 e à zona das bandeiras, multiplicam-se as manifestações de carinho: cachecóis azuis e brancos, mensagens escritas à mão, fotografias e uma imagem poderosa de Jorge Costa a erguer a taça da Liga dos Campeões — símbolo máximo de uma carreira vivida com garra, coragem e paixão.
No ecrã gigante do Dragão, uma fotografia do eterno capitão surge em tom silencioso, mas eloquente, numa homenagem simples que fala mais alto do que mil palavras.
Um jovem adepto, visivelmente emocionado, partilhou que poucas horas antes estivera com Jorge Costa no Olival, onde este, sempre disponível, ainda teve tempo para assinar uma camisola. Pouco depois, assistiu à chegada das ambulâncias, sem imaginar que estava a presenciar os últimos instantes de vida de uma lenda.
Jorge Costa é, e será sempre, sinónimo de liderança. Mais do que os 383 jogos pelo FC Porto ou os 50 pela selecção nacional, é o espírito de conquista e o coração azul que ficarão para sempre gravados na história do clube.
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