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O FC Porto revelou ter desfeito uma rede de revenda ilegal de bilhetes que operava em larga escala. A notícia foi avançada pelo jornal britânico The Guardian, que descreve o caso como um dos maiores esquemas do género no futebol.
O truque passava pela utilização de dados pessoais de terceiros para criar falsos sócios, que depois compravam lugares anuais no Estádio do Dragão. Esses lugares eram revendidos a preços exorbitantes, muitas vezes a turistas, através de plataformas online.
Há relatos de entradas a custar até 800 euros, um valor muito acima do preço oficial. Segundo o clube, chegou a haver um só indivíduo com controlo sobre dezenas de lugares, e empresas envolvidas no processamento de centenas de bilhetes.
Um dos exemplos mais mediáticos é o de um casal dinamarquês que desembolsou 200 euros por cada bilhete para ver o FC Porto-V. Guimarães, na ronda inaugural da Liga Betclic.
O clube já confirmou a existência de bilhetes falsificados e pediu aos adeptos para comprarem apenas através dos canais oficiais. O caso foi entregue às autoridades, que continuam a investigar, com o FC Porto determinado em recuperar os lugares de época comprometidos.
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