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Francisco Conceição chegou ao fim da época com sensações mistas. Aos 22 anos, o extremo português viveu uma temporada de altos e baixos na Juventus, onde alinhou em 37 partidas, apontou cinco golos e assinou quatro assistências. No total, somou 1954 minutos — tempo que espelha a sua utilização intermitente.
Desde que Igor Tudor assumiu o leme da vecchia signora, em março, Francisco passou a ter um papel mais discreto. No entanto, o treinador croata, que prolongou o vínculo com o clube até 2027, já fez saber que conta com o jovem luso para a nova época.
Incluído na convocatória para o Mundial de Clubes nos EUA, o jogador já decidiu: quer continuar em Turim. E esse desejo já foi comunicado ao presidente do FC Porto, clube com o qual tem contrato até 2029.
Mas nem tudo é simples. A Juventus pagou €7 milhões pelo empréstimo e mais €3 milhões com a qualificação para a Champions. A cláusula de compra definitiva está fixada em €30 milhões até 15 de julho. Se não for acionada até lá, o valor dispara para os €45 milhões. Damien Comolli, agora à frente do futebol do clube italiano, quer ver os €10 milhões já gastos deduzidos aos €30 milhões restantes — algo que André Villas-Boas recusa perentoriamente.
A tensão entre o pai do jogador, Sérgio Conceição, e o novo presidente portista parece estar a influenciar os bastidores da decisão. Francisco detém 20% do seu passe e parece decidido a fazer valer a sua vontade.
A sua recente exibição pela seleção nacional, onde marcou um golaço à Alemanha na meia-final da Liga das Nações, reforça a convicção de que o seu futuro passa pela elite europeia — e não por um regresso ao Dragão.
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