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Está quase a chegar o dia do veredito. A sentença da polémica Operação Pretoriano será conhecida no próximo dia 31, altura em que o tribunal vai decidir o destino de Fernando Madureira, a mulher Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo e Vítor Bruno Aleixo.
A data foi anunciada esta terça-feira, na segunda sessão das alegações finais, que decorreu no Tribunal de São João Novo, no Porto. Durante essa sessão, os advogados de vários arguidos aproveitaram para tentar aliviar as penas. José Dias, Fábio Sousa, José Pereira, Vítor Manuel Aleixo e Hugo Loureiro (conhecido no meio por “Fanfas”) tiveram defensores a pedir a absolvição ou, no mínimo, penas alternativas como multas.
Mas quem foi mais longe foi a advogada de Fernando Saúl, antigo funcionário do FC Porto, que classificou todo o processo como “uma mão cheia de nada” — deixando no ar duras críticas à acusação.
Do lado do Ministério Público, a procuradora Susana Catarino foi clara: quer ver Fernando e Sandra Madureira atrás das grades, juntamente com Catão, Polaco e os dois Aleixos, defendendo penas superiores a cinco anos. Segundo o MP, o grupo terá sido o cérebro por detrás da alegada tentativa de intimidar os sócios do FC Porto na Assembleia Geral de novembro de 2023, de forma a garantir a aprovação de alterações estatutárias ao gosto da direção de Pinto da Costa.
Ao todo, os arguidos enfrentam um rol impressionante de acusações: 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensas físicas ligadas a ambiente desportivo, um de incitação ao crime, um de arremesso de objetos, e três de atentado à liberdade de informação. Neste momento, só Fernando Madureira se encontra em prisão preventiva.
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