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Fernando Madureira vai continuar atrás das grades. Esta sexta-feira, o Tribunal Judicial da Comarca do Porto decidiu manter a prisão preventiva ao ex-líder dos Super Dragões, recusando o pedido da defesa que alegava já não existir risco de repetição de crimes ou perturbação da ordem pública.
Os advogados de Madureira tinham proposto medidas menos severas, como a proibição de contactar com outros arguidos, contactos limitados à esposa e apresentações regulares. Mas os juízes entenderam que as razões que sustentaram a detenção inicial ainda se mantêm válidas.
Vítor Catão, outro dos arguidos no processo, continuará em prisão domiciliária, conforme a mesma decisão judicial.
Este caso insere-se na chamada Operação Pretoriano, em que Madureira é o único dos 12 arguidos ainda em prisão preventiva. Os adiamentos sucessivos do julgamento têm levantado preocupações quanto à duração das medidas de coação. Se não houver uma sentença até 31 de julho, o cenário poderá mudar.
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