Futebol

Pinto da Costa mandou “bicada” a Villas Boas

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O nosso presidente é um homem de excelente memória, e portanto não se esquece, das coisas boas ..e das coisas más, e não perde oportunidade de deixar reparos quando há coisas que não gosta tanto ou que o marcaram. Foi o que aconteceu em mais um episódio da série Ironias do Destino, em que lembrou a época dourada de Villas-Boas desde o início…até ao fim.

Contratação arriscada do jovem técnico

Benfica tinha ganho o campeonato a que nós chamamos o campeonato do túnel. Esse foi o campeonato do túnel, como este [2020/21] há de ficar como o campeonato do Hugo Miguel e do António Nobre. O Benfica constituiu uma equipa forte, liderada pelo Jesus, que então estava no auge da sua carreira. Tinham uma equipa fortíssima. Nós fomos contratar um jovem, que eu conhecia bem desde quase de menino, porque acompanhava o FC Porto no tempo do Bobby Robson, e o Robson achava-lhe muita graça, quando ele era jovem. Fomos buscar o Villas-Boas, foi considerado uma jogada de risco, porque ele nunca tinha estado assim num clube de nível, mas eu acreditava nele.”

Supertaça para começar bem a época

“Fizemos uma equipa boa e lembro-me que o primeiro jogo que tivemos foi a Supertaça. Na ida para o estádio, em Aveiro, a ideia geral era a de que o Benfica ia ganhar facilmente, ia golear. Surpreendentemente, o FC Porto fez um grande jogo, ganhou 2-0, com golos do Rolando e do Falcao. Aí foi muito importante, as pessoas começaram a pensar ‘afinal o miúdo está a fazer alguma coisa’. Deu uma embalagem à equipa. De descrença passou a haver uma grande fé, não digo confiança.”

5-0 ao Benfica

“Mais tarde, passados uns meses, ainda em 2010, tivemos aquele célebre jogo com o Benfica aqui para o campeonato em que ganhámos 5-0. No futebol não há vinganças, foi o mostrar a capacidade de reverter as coisas, de que quando nos dão como mortos nós não estamos e sabemos sair das situações mais difíceis. Essa vitória de 5-0, com uma exibição espetacular, fez as pessoas pensar que afinal de contas este FC Porto não é um FC Porto para andar aqui a fazer companhia ao grande campeão, que seria o Benfica.”

A coroação europeia e a fuga da “cadeira de sonho”

“De jogo em jogo melhorámos, tínhamos bons jogadores, o Falcao a fazer golos de toda a maneira. O que é certo é que ganhámos o campeonato, ganhámos a Taça e conquistámos, pela sétima vez, um torneio internacional, em Dublin, com uma vitória sobre o Braga. Deu-me muito alegria porque, primeiro, a tal equipa que ia ser bombo de festa tinha ganho tudo, segundo, porque foi a primeira vez que houve uma final europeia portuguesa, o que me dava uma grande satisfação. Se ganhasse o Braga, pelo menos tinha ganho uma equipa portuguesa. Foi um jogo muito disputado, houve bom ambiente, uma jornada muito bonita. Foi em 2011, mas começa tudo em 2010 com a constituição da equipa e com a vinda do André Villas-Boas, que infelizmente, quando veio, disse que estava na cadeira de sonho, mas depois, houve outros valores…[gesto que simboliza dinheiro] aquilo com que se compram os melões e a cadeira de sonho ficou vazia [risos].”

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